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Brasil

O primeiro registro do Movimento Escoteiro no Brasil foi em dezembro de 1909, em uma publicação na revista “Ilustração Brasileira” que trazia fotos do acampamento de Brownsea. Porém, foi só um ano depois, em 17 de abril de 1910, por meio de militares que vinham de uma viagem na Europa e puderam acompanhar o enorme sucesso do Escotismo na Inglaterra, que os primeiros uniformes e acessórios escoteiros chegaram ao Brasil.

O grupo logo se organizou para fundar a primeira associação escoteira, chamada de Centro de Boys Scouts do Brasil, com sede no Rio de Janeiro. A palavra “escoteiros” só surgiu alguns anos depois, ocupando o lugar do termo “scrutar”, adotado assim que o Escotismo chegou ao país. 

Rapidamente o Movimento Escoteiro se espalhou por todo o território nacional, inicialmente com diversas associações independentes, até que, em 4 de novembro de 1924, foi criada a União dos Escoteiros do Brasil, acompanhando o desejo de Baden-Powell de ver o senso de unidade entre os diversos Grupos Escoteiros em cada país. 


Modalidades Básica, do Ar e do Mar

No Brasil o Escotismo é praticado em três modalidades diferentes, de acordo com o interesse dos jovens e dos voluntários atuantes nas Unidades Escoteiras Locais. A mais conhecida é a Modalidade Básica que  oferece a prática habitual e mais conhecida do Escotismo, enfatizando e desenvolvendo nos jovens o gosto pelo excursionismo, artes mateiras, campismo e montanhismo, viagens, expedições e explorações de regiões desconhecidas, pelo estudo da fauna, da flora, entre outros.

Já para os que têm interesse na ciência aeronáutica há a Modalidade do Ar que realiza atividades com temas voltados para a aviação, procurando desenvolver nos jovens o gosto pelo aeromodelismo, planadores, helicópteros e aviões, aeroportos, aeronavegação, aero propulsão, foguetes espaciais, satélites artificiais, esportes aéreos, estudo da meteorologia, astronomia, engenharia aeronáutica, entre outros.

E também há a Modalidade do Mar, caracterizada pela ênfase na realização de atividades aquáticas. As atividades procuram desenvolver nos jovens o gosto pela vida náutica, pelas artes e técnicas marinheiras, a navegação à vela e a motor, viagens e transportes náuticos, pesca, estudo da oceanografia, realização de esportes náuticos e submarinos, entre outros.

Créditos das fotos: Gabriel Rodrigues e Lili Hakonen-Meddings

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